Sou frequentemente perguntado sobre como retirar uma chupeta ou ainda como agir com a criança que tem o hábito de chupar o dedo. São duas condições muito comuns na educação de uma criança e podem gerar alguma tensão familiar.
A primeira sugestão, ou primeiro passo, no manejo da criança que tem um significativo hábito de sucção é procurar ignorar o ato em si. Essa atitude, por si só, já pode ser suficiente, pois na maioria dos casos, essas manias são autolimitadas e resolvem com o crescimento. O uso de palavras ríspidas ou punições podem fazer com que as crianças se sintam demasiadamente contrariadas perante a situação e não se apresentam como métodos eficazes para a retirada no hábito de sucção da criança.
Se a criança pratica a sucção do dedo ou da chupeta de forma constante e persistente, os pais podem e devem tomar algumas atitudes que favorecem a retirada. Idealmente, os pais devem:
- valorizar e reforçar positivamente o filho quando ele está num momento de não sucção. Alguns autores recomendam a criação de um registro, facilmente visível para a criança, com metas de dias sem sucção que, se atingidas, devem ser retribuídas com pequenos agrados.
- procurar distrair os filhos e manter as suas mãos ocupadas o maior tempo possível.
- discutir com o seu pediatra e/ou odontopediatra as opções mais efetivas para a retirada destes hábitos caso comece a haver mudanças na conformação da arcada dentária e do palato. Neste aspecto, existem métodos que transformam o hábito de sugar numa experiência desagradável, facilitando a retirada.
Independente do método escolhido procure explicá-lo da melhor maneira possível ao seu filho. Se o seu filho ficar muito assustado ou tenso, interrompa a aplicação temporariamente e comece num outro momento.
A boa notícia é que a maior parte das crianças irá parar a mania de sucção espontaneamente logo após entrar na escola, pois acabará sendo influenciada pela pressão dos amiguinhos. Se o seu filho mantém o hábito de sucção apenas para dormir, não se preocupe, pois o mesmo não é maléfico. Forçar a retirada a todo custo pode ser mais danosa do que o hábito em si. Tenha certeza que, em algum momento, o seu filho certamente abandonará esta mania.
Albert Bousso é pediatra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo
A primeira sugestão, ou primeiro passo, no manejo da criança que tem um significativo hábito de sucção é procurar ignorar o ato em si. Essa atitude, por si só, já pode ser suficiente, pois na maioria dos casos, essas manias são autolimitadas e resolvem com o crescimento. O uso de palavras ríspidas ou punições podem fazer com que as crianças se sintam demasiadamente contrariadas perante a situação e não se apresentam como métodos eficazes para a retirada no hábito de sucção da criança.
Se a criança pratica a sucção do dedo ou da chupeta de forma constante e persistente, os pais podem e devem tomar algumas atitudes que favorecem a retirada. Idealmente, os pais devem:
- valorizar e reforçar positivamente o filho quando ele está num momento de não sucção. Alguns autores recomendam a criação de um registro, facilmente visível para a criança, com metas de dias sem sucção que, se atingidas, devem ser retribuídas com pequenos agrados.
- procurar distrair os filhos e manter as suas mãos ocupadas o maior tempo possível.
- discutir com o seu pediatra e/ou odontopediatra as opções mais efetivas para a retirada destes hábitos caso comece a haver mudanças na conformação da arcada dentária e do palato. Neste aspecto, existem métodos que transformam o hábito de sugar numa experiência desagradável, facilitando a retirada.
Independente do método escolhido procure explicá-lo da melhor maneira possível ao seu filho. Se o seu filho ficar muito assustado ou tenso, interrompa a aplicação temporariamente e comece num outro momento.
A boa notícia é que a maior parte das crianças irá parar a mania de sucção espontaneamente logo após entrar na escola, pois acabará sendo influenciada pela pressão dos amiguinhos. Se o seu filho mantém o hábito de sucção apenas para dormir, não se preocupe, pois o mesmo não é maléfico. Forçar a retirada a todo custo pode ser mais danosa do que o hábito em si. Tenha certeza que, em algum momento, o seu filho certamente abandonará esta mania.
Albert Bousso é pediatra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo
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