CEI Profª Leonor Motta Zuppi

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Pesadelos (crianças de 1 a 3 anos)


Meu filho acorda chorando. São pesadelos?
Enquanto a criança ainda não se comunica bem, é difícil tentar adivinhar por que ela acorda chorando à noite. 

Há vários motivos para uma criança acordar chorando. Há aquelas que acordam e precisam de ajuda para voltar a dormir, porque nunca aprenderam a se acalmar e adormecer sozinhas. Outras acordam porque estão desconfortáveis ou se sentindo mal. 

Se seu filho costuma dormir bem e de repente acorda chorando, com cara de assustado, agarra-se a você e tem dificuldade de voltar a dormir, pode sim ter sido um pesadelo. 

Os pesadelos acontecem com mais frequência na segunda metade da noite, fase do sono em que os sonhos são mais comuns. 

É fácil confundir pesadelos com episódios de terror noturno. O terror noturno é menos comum, e normalmente ocorre na primeira metade da noite. No terror noturno a criança não chega a acordar, e não se lembra do incidente na manhã seguinte. 


Há alguma causa específica para os pesadelos?
É provável que os pesadelos do seu filho tenham relação com alguma coisa que tenha acontecido perto da hora de ir para a cama, como uma história que o assustou ou algum programa de TV mais forte. 

O estresse também pode provocar pesadelos. A própria hora de dormir já é uma fonte de tensão, principalmente se a criança não gosta de ficar longe dos pais. Outras possíveis causas são alguma doença ou um período longe de um dos pais. 

Essa fase também é marcada pelo surgimento de novos medos, que podem causar nervosismo e consequentemente pesadelos. 


Como posso ajudar meu filho depois do pesadelo?
Em primeiro lugar, vá até ele quando ele chamar. Esse conforto físico faz diferença. Pegue-o no colo ou faça carinho até que ele se acalme. A presença de um objeto de segurança, como um boneco ou bichinho favoritos, ajudam a acalmar, assim como uma luzinha no quarto. 

Pense duas vezes antes de levar a criança para a sua cama. Você pode estar criando um hábito difícil de tirar, por isso é bom tomar a decisão já sabendo das consequências. 

Fale com a criança e mostre que está tudo bem, que ela está segura e que você está com ela. Dizer que "foi só um sonho" não adianta muita coisa para acalmá-la, pois com essa idade ela ainda não percebe bem a diferença entre sonho e realidade. 


Posso fazer alguma coisa para evitar os pesadelos?

Não é garantia de nada, mas uma rotina bem tranquila e previsível na hora de dormir (banho, história, música) pode ajudar a afastar os pesadelos. Procure uma história de tom positivo para contar nessa hora. 

Observe bem o seu filho. Na noite em que ele teve o pesadelo, analise bem o que ele fez durante o dia, o que pode tê-lo assustado, se a rotina foi muito intensa ou se foi dormir tarde. Pense também no que o faz se sentir mais seguro -- para cada criança é uma coisa: uma luz acesa, uma naninha etc. É difícil, mas procure deixá-lo tranquilo sem incorrer nos erros mais comuns dos pais na hora de dormir. 

Caso os pesadelos continuem, deixando seu filho extremamente assustado e com medo de ir para a cama, converse com o pediatra. Os sonhos podem indicar algum problema no dia a dia da criança. 


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Meu filho não come! O que eu faço?


"Come só um pedacinho! Olha, se você comer o arroz, a mamãe lhe dá um chocolate! Se não comer tudo, não vai brincar!" Quantos pais já não usaram ao menos uma destas frases na tentativa de verem seus filhos se alimentarem? Se você é um deles, saiba o que dizem os especialistas sobre o tema:

      Insistir ou até obrigar os filhos a comerem não é o correto. Claro que a preocupação é compreensível, afinal uma boa alimentação resulta numa criança saudável, mas não é por pular uma refeição ou outra que os filhos ficarão desnutridos ou terão o desenvolvimento comprometido. A nutricionista Melissa Saikawa Bonesi Imamura destaca que há duas classificações para a falta de apetite infantil: a orgânica e a comportamental. A orgânica ocorre porque a criança tem alguma doença infecciosa ou está com carência de nutrientes, como vitaminas e minerais. Num e noutro caso, os sintomas dessa criança normalmente são apatia, palidez, fraqueza, sonolência, pele seca, cabelos finos e quebradiços, rachaduras nos cantos da boca e sangramento nas gengivas. A solução é levá-la ao pediatra e a um nutricionista para que, com o acompanhamento profissional conjunto, o problema seja solucionado.
      A falta de apetite comportamental, esclarece a especialista, tem origem na dinâmica familiar e pode originar um ciclo vicioso, difícil de ser corrigido: a criança deixa de comer simplesmente porque quer chamar a atenção e acaba ganhando algum alimento de fácil aceitação, como uma bolacha recheada, mesmo estando no horário de uma refeição principal, como o almoço ou o jantar. Ao perceber que essa tática dá certo, a criança repete a atitude constantemente.
      Pai e mãe devem ter em mente o seguinte: quando a fome apertar, a criança vai comer. Mas, nada de alarmes, não é preciso deixá-la com fome. Há caminhos bem mais suaves para persuadi-la a alimentar-se. O primeiro passo é verificar se realmente não há nenhum problema de saúde, ou seja, se a falta de apetite não é de origem orgânica, incluindo o início da dentição, o que também resulta no desinteresse pelos alimentos. Não havendo nenhum problema do gênero, papai e mamãe devem adotar alguns procedimentos:
• Nunca ofereça muita comida à criança - ela tem o estômago pequeno;
• Varie os alimentos. A mesma comida, todos os dias, não desperta o interesse. Incremente o prato com algum alimento de cor diferente daquele que você ofereceu anteriormente, por exemplo;
• Evite que a criança fique "beliscando" entre uma refeição e outra;
• Mantenha verduras e legumes em todas as refeições. Mesmo que a criança não aceite, não a obrigue a comer, assim ela ficará com raiva do ingrediente. Deixe lá, a constante presença desses alimentos despertará a curiosidade da criança;
• Em contrapartida, não ofereça sopas batidas no liquidificador para que a criança ingira verduras e legumes. Essa tática dificulta o estímulo do paladar, por não permitir que a criança reconheça os diferentes sabores;
• Respeite os gostos de seu filho, pode ser que ele realmente não goste de determinada comida e, mesmo nos primeiros anos de vida, a criança já tem preferências e aversões alimentares. Às vezes, por não gostar de um ou de outro ingrediente, ela rejeita toda a refeição;
• O ambiente onde as refeições são realizadas deve ser tranqüilo. Desligue a TV, abaixe o volume do rádio e evite discussões;
• A criança com mais de um ano e que ainda toma muitas mamadeiras ao dia pode ter dificuldades em aceitar os alimentos sólidos, neste caso é melhor diminuir as mamadas;
• A criança não gostou da comida. Por zelo, muitas mães preparam a refeição dos filhos separadamente, usando poucos temperos. O problema é que às vezes a comida fica sem gosto algum. Experimente os alimentos antes de oferecê-lo aos menores;
• Não dê sucos e refrigerantes durante a refeição, porque a capacidade gástrica da criança ainda é limitada. Se ela tomar um desses líquidos pode não ter espaço para a comida;
• Não force seu filho a comer. Se ele ficar com fome, vai alimentar-se na próxima refeição;
• Não ofereça comida fora de hora. A criança que passa o dia inteiro comendo dispensa as refeições principais pelo simples fato de não estar com fome;
• Deixe a criança comer com as mãos. Ela se diverte manipulando a comida e vê nesse momento uma ocasião prazerosa, agradável;
• Nunca prometa uma recompensa, como por exemplo, "coma o arroz que eu lhe dou um sorvete". Assim você fará com que seu filho tenha desprezo pela comida;
• Não faça a brincadeira do aviãozinho. A hora é de comer, não de mimar a criança;
• Não adianta pedir para seu filho comer cenoura se você está comendo um sanduíche, ele naturalmente irá querer comer o lanche, pois se você despreza a cenoura, é porque o outro alimento deve ser mais gostoso;
• Por fim, seja firme com a criança, sem ser rígida, afinal o momento de se alimentar deve ser prazeroso e não angustiante.
       Não esqueça que uma alimentação excessiva pode resultar num adolescente obeso, que futuramente irá procurar um endocrinologista para emagrecer. Considere também que a necessidade energética da criança vai diminuindo com o passar dos anos. Uma criança com três anos de idade, por exemplo, precisa de mais calorias do que uma com sete, o que torna normal a redução do apetite.
       Há mães que, de tão preocupadas, oferecem suplementos nutricionais sem orientação. Sem querer elas podem estar contribuindo para a formação de um adulto obeso, pois a energia extra que a criança recebe passa a se acumular em seu tecido gorduroso.
      O detalhe importante é que o número de células gordurosas de uma pessoa é definido até os dois anos de idade e, existindo um número muito grande de células adiposas no organismo adulto, essa pessoa terá mais dificuldade em controlar seu peso, ao contrário daquela que, na infância, recebeu uma dieta balanceada e produziu um número normal de células gordurosas.

Por: Márcia Britto / Site Alô bebê

Atividades da "Turma do Passarinho"

Todas às vezes que as crianças da Turma do Passarinho notam um ninho ou pássaros na área externa de nossa creche, vão logo interrompendo a brincadeira e observando os animais escolhidos para nomear a turminha. Cada pássaro que passa voando ou cantando por eles traz alegria e interesse a todos.
Dessa forma, escolhemos algumas espécies de pássaros para estudarmos durante o ano, observamos suas características, lemos vários livros sobre a temática, assistimos vídeos, e cada criança confeccionou uma máscara de passarinho com estrutura de bexiga e papel machê, o acabamento foi feito com tintas e penas. Nossas crianças gostaram muito de participar de cada etapa da confecção das máscaras, que foram expostas na Mostra de Trabalhos realizada em nosso Cemei em Outubro.

(pintura das máscaras)

(pintura das máscaras)

(pintura das máscaras)


(pinturas das máscaras)


(confecção de mascote da sala)


(confecção de mascote da sala)

(máscaras expostas na "Mostra Cultural")

(observação de pássaros e ninhos na área externa)

(ninho com filhotes de passarinhos, encontrado no jardim da escola)

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Atividades da "Turma das Abelhas"

1) No dia 5 de novembro, fizemos massinha com farinha de trigo e gostamos tanto que, no fim do dia, levamos para casa para continuarmos a brincadeira...

Receita de Massinha Caseira


Ingredientes:
  • 4 xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de sal
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 1 ½ xícara de água
  • Anilina (opcional)

Modo de fazer:

Misture a farinha, o óleo e o sal numa bacia. Coloque algumas gotas de anilina na água e mexa até obter a cor desejada. Em seguida, despeje a água ao poucos e mexa até ficar com a consistência macia para brincar, mas sem grudar nas mãos.








2) No dia 21 de outubro, fizemos "Bolo de Mel" e prestamos bastante atenção em como se faz um bolo. Primeiro colocamos o trigo, o açúcar, o mel, os ovos e o leite no liquidificador e batemos, por último colocamos o fermento na mistura e batemos novamente no liquidificador. Em seguida, colocamos numa forma untada e levamos ao forno. No café da tarde, pudemos experimentar o bolo em homenagem a nossa "Turma das Abelhas”.





   





quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A importância de contar histórias para as crianças


A leitura e o contato com os livros são de fundamental importância para o desenvolvimento das crianças. E não é preciso começar apenas quando seu filho for alfabetizado.
Com a correria do dia a dia, a prática de contar histórias está perdendo cada vez mais espaço. E isso é uma pena porque é ouvindo histórias que a criança adquire o gosto pela leitura, amplia o seu vocabulário e desenvolve a linguagem e o pensamento. Além disso, as histórias também estimulam a atenção e a memória, despertando a sensibilidade e o imaginário e contribuindo para a formação do caráter.
Por esse motivo, reserve um tempinho do seu dia e leia para o seu filho. Seguem algumas dicas de como tornar esse momento mais agradável e instrutivo para todos:
1º Escolha o momento certo:
É importante que nem você nem a criança estejam entretidos em outra atividade. Pergunte ao seu filho se ele quer ouvir uma história. Se ele disser que não, não insista. Esse tem de ser um momento prazeroso para ele.

2º Escolha o livro certo:
Deixe que a criança opine sobre a história que quer ouvir. Se achar que o livro escolhido é muito grande ou tem pouco interesse, proponha-lhe outros até sentir que a sua proposta agrada. Não imponha um livro. Isso pode desestimulá-lo.

3º Escolha o local certo:
Procure um local tranquilo para que a criança não tenha sua atenção desviada. Sente-se junto a ela para que ambos possam ver o livro e as ilustrações.


4º Leia e estimule:
Enquanto estiver lendo, acompanhe com o dedo as linhas do livro. Isso garantirá que a criança preste atenção às palavras, mesmo que não as entenda. Leia com expressão, pronunciando claramente e fazendo pausas. Se a criança já souber ler algumas palavras, incentive-a para que o faça. Enquanto estiver lendo, converse sobre a história e explique alguma situação ou palavra que ela não tenha entendido. Pergunte o que acha que vai acontecer a seguir, pois isso estimula a imaginação e o interesse pela leitura.

5º Identifique a duração certa:
Fique atento aos sinais de cansaço da criança. Interrompa a leitura se ela mostrar desinteresse. Não a force a ouvir a história por mais tempo do que deseja. Se o livro ainda não tiver acabado, interrompa-o e continue depois.

6º Converse depois da leitura:
Quando acabar a leitura, converse sobre a história, sobre as personagens que a criança mais gostou e sobre os pontos que ela achou mais interessante.

(http://canaldoensino.com.br/blog/importancia-de-contar-historias-para-seu-filho)

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Os indesejáveis Piolhos!


Os piolhos são insetos muito pequenos que vivem no couro cabeludo e que podem ser transmitidos pelo contato próximo com outras pessoas. Os piolhos podem viver por um ou dois dias fora do corpo. Eles também podem ser encontrados nas sobrancelhas e nos cílios.
Piolhos do couro cabeludo
Esse é o tipo mais comum de piolho, que costuma se desenvolver na pele que reveste o topo da cabeça, chamada de couro cabeludo.
Piolhos do corpo
Esses piolhos vivem em roupas e também em lençóis, edredons e outras roupas de cama. Os piolhos do corpo costumam afetar mais pessoas que não possuem regularidade nas práticas de higiene, como moradores de rua, por exemplo.
Piolhos pubianos
Comumente chamado de caranguejos, estes piolhos ocorrem na pele e nos pelos da região púbica.
Você pode contrair piolhos ao entrar em contato com o inseto ou com seus ovos – que costumam eclodir em cerca de uma semana, aproximadamente. Confira como uma pessoa pode contrair piolhos:
  • Via contato com uma pessoa que já tenha piolho. Isso é muito comum entre crianças e pessoas de uma mesma família, que moram no mesmo local, compartilham de determinados objetos de uso pessoal e que interagem de perto entre si.
  • Armazenar roupas infestadas de piolhos em armários ou guardar itens pessoais, como travesseiros, cobertores, pentes e brinquedos de pelúcia pode permitir que os piolhos se espalhem pelo guarda-roupa ou pela casa.
  • Itens compartilhados entre amigos ou familiares, como roupas, fones de ouvido, escovas de cabelo, pentes, enfeites de cabelo, toalhas, cobertores, travesseiros e brinquedos de pelúcia.
  • O contato sexual com pessoas que tenham piolho na região pubiana também pode causar o surgimento do problema.
Os principais sinais e sintomas de piolhos incluem:
  • Coceira intensa
  • Cócegas e sensação de movimento dos cabelos
  • Ovos dos piolhos (lêndeas) presentes em fios de cabelo, que podem ser confundidas com caspa, embora não possam ser facilmente escovadas para fora do cabelo
  • Pequenas saliências vermelhas no couro cabeludo, no pescoço e ombros.
Assistência médica nem sempre é necessária para acabar com os piolhos. Geralmente, xampus específicos para cabelos com piolho resolvem o problema. No entanto, se o uso deste xampu não resolver, procure um médico. Ele poderá indicar um mais forte.
Entre as especialidades que podem diagnosticar piolhos estão:
  • Clínica médica
  • Dermatologista
  • Tricologia
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Quais são seus sintomas ou de seu filho?
  • Seu filho teve contato com outras crianças que tenham piolho recentemente?
  • Você sente coceira? Qual a intensidade?
  • Você tomou alguma medida para ajudar a aliviar os sintomas? E funcionou?
Durante o exame, o médico procurará por sinais de piolhos usando uma lente de aumento e, também, verificar se há presença de lêndeas por meio de uma luz especial, chamada de luz de Wood, que faz com que as lêndeas apareçam sob uma cor azul.
Foi-se a época em que uma pessoa com piolhos tinha que raspar a cabeça. Hoje, loções e xampus que contenham permetrina funcionam bem no tratamento contra piolhos. Eles podem ser comprados sem receita médica. Se não surtirem efeito, um médico poderá receitar um medicamento mais forte. Esses medicamentos devem ser usados exatamente conforme a indicação.
Para usar xampu medicinal, primeiro lave e seque o cabelo. Em seguida, aplique o remédio no cabelo e no couro cabeludo. Após 10 minutos, lave o cabelo. Verifique novamente a existência de piolhos e lêndeas dentro de 8 a 12 horas. Se os piolhos não desaparecerem, converse com seu médico antes de repetir o tratamento.
Uma outra parte importante do tratamento é remover os ovos (lêndeas). Determinados produtos facilitam a remoção das lêndeas. Você pode fazer isso com um pente específico. Dica: os pentes de metal com dentes bem finos são mais fortes e mais eficazes que os pentes de plástico. Repita este procedimento com o pente dentro de 7 a 10 dias. A remoção dos ovos é importante, pois poderá evitar o reaparecimento dos piolhos se o medicamento prescrito pelo médico não eliminá-los por completo.
Não se esqueça de lavar todas as roupas de cama em água quente. Isso ajuda a evitar que os piolhos sejam transmitidos para outras pessoas durante o curto período em que eles conseguem sobreviver fora do corpo humano.
O tratamento para piolhos pode provocar efeitos colaterais significativos em crianças com menos de seis meses, em idosos e em qualquer pessoa que pese menos de 50 quilos, principalmente quando o tratamento for realizado várias vezes em um curto período de tempo. Fale com um médico sobre o melhor tipo de tratamento para pessoas dentro dessas características.
Algumas pessoas podem desenvolver uma infecção de pele secundária por causa dos arranhões causados pela coceira intensa provocada pelos piolhos. Anti-histamínicos podem ajudar a aliviar a coceira.
Geralmente, os piolhos são eliminados com o tratamento. Entretanto, eles podem voltar, principalmente se a fonte do problema não for corrigida. Por exemplo, uma sala de aula com muitas crianças infectadas pode fazer com que as crianças sejam infectadas várias vezes com piolhos.
Quando um caso é detectado em uma família, escola ou creche, todas as crianças nesses locais devem ser examinadas para verificar a presença de piolhos. Isso pode ajudar a impedir outras transmissões. prevenção
É difícil evitar a propagação de piolhos entre crianças em ambientes infantis e escolares. Há muito contato próximo entre elas e seus pertences e, por isso, os piolhos podem se espalhar facilmente. A presença de piolhos em crianças não é reflexo de maus hábitos de higiene e tampouco pode ser entendida como uma falha da parte dos pais. Muitas vezes não há como prevenir a ocorrência de piolhos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Mordida - em quem dói mais?


Até os três anos de idade, as mordidas são conhecidas, comuns entre as crianças, mas sempre preocupam pais e professores. Para entender o fato, é preciso voltar nossa atenção para o desenvolvimento físico e emocional das crianças.

O mundo pela boca 

Crianças pequenas têm interesse e curiosidade por tudo que há à sua volta. A grande interação com o mundo, todos sabem, principia pela boca, por onde o indivíduo faz importantes descobertas separando o que o constitui e o que constitui o outro. Significativas sensações de prazer físico, psíquico e social acontecem nesse período, que acompanha a dentição.
Na fase oral, encontramos, com freqüência, a criança mastigando, sugando, chupando, produzindo sons, levando objetos à boca. E mordendo. Desejando conhecer o outro, apropriar-se dele - coisas e pessoas - , manifesta-se desse modo, com essa agressividade primitiva.

É meu! 

É claro que, um pouco mais tarde, a mordida ganha nova feição, passando a ser um modo de chamar a atenção mais rapidamente ou a resposta a um desejo contrariado (antes o choro era o recurso mais utilizado para isso). Normalmente essa criança ainda não fala com tanta fluência, articula as palavras com alguma lentidão e sabe que, com essa abordagem mais "enfática", resolverá mil vezes mais rapidamente a disputa pelo brinquedo. Apesar de sabermos que essas manifestações agressivas na infância não resultam na constituição de um sujeito violento na idade adulta, é claro que esse comportamento deve ser desestimulado. Com a estruturação da linguagem e do pensamento, com a construção da razão, a criança encontra estratégias mais refinadas para solucionar conflitos. 
Em situações estressantes, esse tipo de reação também não é algo raro. Mães e professores têm relatos de crianças que, em meio a um grande número de pessoas, como em festas, por exemplo, mordem por ansiedade e insegurança. Alguns momentos na vida da família também podem detonar irritabilidade e agressões: um irmãozinho chegando ou recém-nascido; pai e mãe se separando; mudança de casa ainda não assimilada; todos são exemplos muito comuns. Ainda devemos lembrar dos filhos únicos e mais possessivos, que costumam ter um baixo nível de tolerância.

Ajudando a criança que morde

Cabe-nos ajudar tanto a criança agressora quanto a que sofre as investidas identificando as razões das mordidas e interrompendo o processo para evitar a instalação da agressividade no grupo. Dê possibilidade a seu filho ou aluno de expressar o que ele sente para que compreenda o que está acontecendo consigo. Quando ele não souber dizer por que mordeu o colega, experimente oferecer-lhe algumas opções. 
Fora da situação em que os ânimos estão exaltados, mostre à criança que o amigo ficou triste e machucado. É importante considerar que o conceito de dor, como o de outras sensações, é construído. Imaginar-se no lugar do outro é um excelente exercício para despertar a percepção das conseqüências das ações que se pratica.
Por mais que pareça a melhor medida, o isolamento da criança não resolve o problema. Aprende-se a conviver bem experimentando a convivência. Ao mesmo tempo, dê mais atenção às crianças para reduzir a incidência de ataques.
Antecipe a ação negativa intervindo para evitar que a criança reincida. É preciso aprender a identificar o contexto dentro do qual ela apela para a mordida. Assim, quando estiver diante da situação-limite, a criança terá a chance de ser estimulada a trocar a comunicação corporal pela argumentação verbal.
Impeça que a criança sinta-se premiada com o comportamento inadequado. Ela não deve usufruir daquilo que conquistou à base da mordida (isso vale para chutes, beliscões, tapas, arranhões). Além disso, estimule sempre um pedido de desculpas.
Se você perceber a necessidade de ameaçar com uma medida punitiva, combine o que acontecerá se o ato voltar a ser praticado e cumpra o combinado. Voltar atrás é dizer que você não tem certeza de sua decisão. Vale lembrar que a punição não deve ser física e que a criança não deve ser humilhada.

Ela foi mordida de novo

Muitas vezes, avalia-se que uma criança é precoce, que é mais madura porque gosta mais de conviver com crianças mais velhas ou com adultos, demonstrando desconforto, inquietude, irritação quando está com outras crianças de sua idade. Claro que é possível que isso ocorra, mas o que verificamos, normalmente, é que o dia-a-dia entre indivíduos da mesma faixa etária, na fase do desenvolvimento de que estamos tratando, é mesmo o que há de mais difícil - por isso, às vezes, menos desejado -, pois todos têm demandas semelhantes. Aqui não há o que "tem que ceder porque o amigo é mais novo". 
Voltemo-nos para a criança que é mordida repetidas vezes. Ela precisa de acolhimento - atenção e ajuda - para melhorar seus reflexos, expressar seu descontentamento e encontrar mecanismos de defesa. Fortalecê-la, porém, não é incentivar o revide, o que ocorre com freqüência com alguns pais pelo receio de que seu filho se torne um sujeito passivo diante da vida. É preciso lembrar que o adulto não deve oferecer um modelo agressivo sob pena de fixar o ambiente hostil que está rondando os primeiros relacionamentos da criança. Por mais que seja sofrido ver o filho marcado por um colega, evite o rancor, pois a criança que morde não é má, e seus pais sofrem muito temendo que ela seja discriminada pela turminha e pelos outros pais. 

Final feliz

Uma mãe, minha amiga de longa data, vive recontando as histórias de seus dois filhos. O primeiro foi mordido algumas vezes pelos colegas, e isso doía mais nela (quem não a compreende?) do que no braço dele. O segundo filho, dois anos mais novo, foi para o outro lado da corda: até babava, literalmente, quando via uma bochecha por perto. Aborrecido, então, distribuía empurrões e marcas de dentes entre os que estivessem ao seu alcance. Ela não sabe quando sofreu mais: se quando mãe da vítima ou mãe do agressor.
Bem, a boa notícia é que esses comportamentos são passageiros. Se bem conduzidos, por mãos firmes e afetivas, nossos pequeninos aprenderão a superar essa fase e construirão relações sociais saudáveis. Trocar experiências com o professor, com o pediatra, com o psicólogo, com outros pais rende tranqüilidade para uma ação positiva.

Aglacy Mary
[20/03/2007- Matéria da Edição:84 - Fevereiro de 2007]

Saúde Bucal


Manter a higiene bucal é fundamental não só para os dentes e boca, mas para o corpo todo. E não pense que isso é muito complicado de fazer, pois não é! Basta criar uma rotina e fica tão simples quanto realizar as outras atividades diárias como, por exemplo, comer, lavar as mãos etc.
Explicando melhor, criar uma rotina de higiene bucal significa desenvolver ações simples para manter a boca e os dentes limpos. Faz parte da higiene bucal escovar os dentes, passar fio dental, usar elixir bucal e, é claro, consultar o dentista frequentemente para verificar se não há nenhum problema.
 E se o “bicho” atacar???
A cárie é a proliferação de bactérias na boca que acabam afetando os dentes. Esse problema só ocorre pela associação de dois fatores: excesso de alimentos que prejudicam os dentes e falta de higiene bucal. Assim, se a pessoa está acostumada a comer alimentos que contém muito açúcar, por exemplo, efica sem escovar os dentes, os restos desses alimentos servirão para que as bactérias, naturalmente em pequeno número, na boca, sem nos prejudicar, se reproduzam mais facilmente e acabem atacando, também, nossos dentes.
Portanto, vale à pena seguir as dicas que demos acima e estar sempre alerta para não ter problemas.
É importante saber que a cárie é uma doença transmissível. O nome da bactéria que causa a cárie é Streptococcus mutans e pode ser transmitida de várias maneiras, entre elas, ao assoprar um alimento ou experimentar a comida com o talher que será usado por outra pessoa. Assim, prestar atenção a estes fatores é fundamental, também, para prevenir a contaminação.
A boca dos bebês também precisa de cuidados!
É importante cuidar da higiene bucal desd o nascimento: no recém-nascido , a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida, em água limpa, para remover os resíduos de leite. Isso favorecerá à gengiva crescer saudável e preparada para a primeira dentição.
À medida que a criança vai crescendo, os procedimentos mudam e por isso é tão fundamental que os pais consultem o dentista, para agirem da forma correta em cada etapa do desenvolvimento de seus filhos.
Alimentação balanceada também protege os dentes!
Ter uma alimentação balanceada faz bem, também, para os dentes. Assim, excesso de alimentos com açúcar e gorduras são considerados cariogênicos , ou seja, provocam cáries e devem ser evitados. Ao contrário, existem os alimentos  não-cariogênicos , que são aqueles que agem como detergente, facilitando a higiene bucal. 
 Curiosidades
A saliva tem várias funções: lubrifica e umedece o interior da boca para facilitar a fala e transformar os alimentos numa massa fácil de ser digerida; ajuda a controlar a quantidade de água no organismo (quando o corpo está com falta de água, a boca fica seca, surgindo a sede) e também tem a função de dificultar a formação de cáries.Isso porque, ao circular na boca, remove restos de alimentos e bactérias. Diariamente, passam pela boca de 1 a 2 litros de saliva produzidos pelas glândulas salivares.
(fonte: Guia dos Curiosos)